Vitória (ES) – O advogado Ivomar Rodrigues Gomes Júnior, acusado de participar do racha na Terceira Ponte que terminou com a morte do casal Kelvin Gonçalves e Brunelli Oliveira, foi liberado da prisão após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Preso desde junho de 2025, Ivomar aguardava julgamento depois que a Justiça determinou que ele e o universitário Oswaldo Venturini Neto irão a júri popular. Ambos são acusados de dirigir alcoolizados e disputar corrida na ponte que liga Vitória a Vila Velha, em um caso que chocou o Espírito Santo em 2019.
DECISÃO DO STJ
A decisão foi assinada pelo ministro Sebastião Reis Júnior, que concedeu habeas corpus ao advogado. Segundo o magistrado, as condutas protelatórias da defesa estão “refreadas” com o atual andamento do processo, não havendo mais justificativa para a prisão preventiva.
Medidas cautelares impostas
Apesar da liberdade, Ivomar Rodrigues deverá cumprir medidas cautelares determinadas pelo STJ, como:
Monitoramento eletrônico (tornozeleira);
Proibição de dirigir veículos;
Proibição de frequentar locais que comercializem bebidas alcoólicas. O processo segue em andamento na Justiça capixaba, e o júri popular ainda não tem data marcada.
RELEMBRE O CASO
O acidente ocorreu em novembro de 2019, quando dois veículos de luxo, supostamente conduzidos por Ivomar e Oswaldo, teriam disputado um racha em alta velocidade na Terceira Ponte. Durante a corrida, o carro dirigido por Oswaldo colidiu violentamente com o veículo onde estavam Kelvin Gonçalves e Brunelli Oliveira, que morreram no local. O caso gerou grande comoção no Espírito Santo e nas redes sociais, reacendendo o debate sobre direção perigosa, impunidade no trânsito e rachas ilegais.














Se fosse um dos filhos do STJ que assinou o abeas corpus eles já estaria preso enfim Brasil sendo Brasil onde o dinheiro compra tudo até vidas .