No início de 2025, um personal trainer foi detido em Vila Velha, na Grande Vitória (ES), após gravar vídeos com ameaças explícitas de morte contra sua ex-namorada — uma policial penal. No material apreendido pelas autoridades, o suspeito aparece exibindo um canivete e prometendo “matar quando encontrar” a vítima, citando a casa, garagem e bens pessoais dela. A prisão ocorreu em flagrante, depois que o homem desrespeitou uma medida protetiva que havia sido concedida à vítima. Segundo relatos, mesmo com a mulher tendo mudado de estado para fugir das ameaças — após passar em concurso da polícia penal — o agressor viajou até o Espírito Santo com o objetivo de persegui-la. Especialistas e ativistas alertam que o crime reitera a urgência da efetividade das medidas de proteção previstas na Lei Maria da Penha, e destaca como é grave o contexto de violência contra a mulher mesmo quando a vítima pertence às forças de segurança pública.
Para movimentos sociais e órgãos de segurança, o caso serve como alerta: a existência da medida protetiva por si só não garante a segurança da mulher — é necessário monitoramento contínuo e apoio institucional. Enquanto isso, a repercussão do caso reacende o debate sobre o aumento dos registros de ameaças e violência de gênero no Espírito Santo, aumentando a pressão por políticas públicas mais eficazes e pelo apoio às vítimas.












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