A Polícia Civil do Espírito Santo prendeu, na manhã desta quinta-feira (11), Eduardo Saudino, de 37 anos, apontado como responsável pelo acidente que tirou a vida da cerimonialista Emília Oliosi Breda, de 26 anos. A detenção foi realizada por equipes da Delegacia de Delitos de Trânsito (DDT), que localizaram o suspeito no município de Alfredo Chaves, no Sul do Estado. De acordo com a investigação, Eduardo já respondia na Justiça pelo crime de homicídio doloso com qualificadoras, pelo entendimento de que ele assumiu o risco de provocar o acidente que matou a jovem.
Acidente ocorreu em fevereiro de 2024
O caso aconteceu em 14 de fevereiro de 2024, na rodovia ES-375, zona rural de Anchieta. Emília estava no banco do passageiro do Fiat Pulse blindado conduzido pelo namorado quando o veículo saiu da pista e capotou próximo à entrada de Baixo Pongal. A cerimonialista ficou presa às ferragens e, apesar do resgate rápido do Corpo de Bombeiros, morreu ainda no local. O impacto do acidente destruiu parte da estrutura do veículo. Vítima era cerimonialista e atuava na Catedral de Vitória, Natural de Vitória, Emília era conhecida por sua atuação em eventos religiosos e sociais. Ela trabalhava como cerimonialista e era voluntária em celebrações da Catedral Metropolitana de Vitória, participando também da organização da tradicional Festa da Penha. A morte da jovem causou forte comoção na comunidade.
Investigação e prisão: Desde o acidente, a Polícia Civil conduzia diligências para esclarecer todos os detalhes da ocorrência. A prisão de Eduardo representa um avanço no processo, que segue em tramitação na Justiça. Após ser detido, ele foi levado à Delegacia de Delitos de Trânsito, onde passou por procedimentos de praxe e será encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
O que acontece agora? : Com a prisão efetivada, o Ministério Público poderá reforçar a acusação com base nas provas reunidas durante o inquérito. Se condenado, Eduardo poderá responder por homicídio doloso qualificado, crime que prevê pena de até 20 anos de prisão.













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