Alfredo Chaves (ES) — Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, foi condenado a 37 anos de prisão pelo feminicídio da enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, que estava grávida de oito meses. A sentença foi anunciada na noite desta segunda-feira (1º), após um dia inteiro de júri popular realizado no Fórum de Alfredo Chaves, na Região Serrana do Espírito Santo.
O crime aconteceu em 11 de janeiro de 2024, quando Íris, que esperava uma menina e a chamaria de Rebeca, foi assassinada pelo ex-namorado e pai da criança. Segundo o Ministério Público, o homicídio foi cometido por motivo torpe, enquadrado como feminicídio qualificado.
Confissão durante o julgamento
Durante o julgamento, que durou cerca de dez horas, Cleilton confessou o crime diante dos jurados. A confissão, no entanto, não reduziu significativamente a pena, devido à gravidade das circunstâncias, às qualificadoras apresentadas e ao impacto social do caso.
Repercussão e comoção
O assassinato gerou grande comoção no Espírito Santo, especialmente pela brutalidade e pelo fato de Íris estar em estágio avançado de gestação. Familiares e amigos acompanharam todo o julgamento e se emocionaram ao ouvir a decisão do júri.
Sentença e próximos passos:
A pena de 37 anos será cumprida em regime inicialmente fechado. Até o momento, a defesa de Cleilton não informou se irá recorrer da decisão.
O caso se soma às estatísticas crescentes de feminicídios no Brasil e reacende o debate sobre a necessidade de políticas públicas e ações mais eficazes para proteção de mulheres em situação de violência













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