O governo dos Estados Unidos retirou, nesta sexta-feira (12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sua esposa Viviane Barci de Moraes e o Instituto Lex da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. A medida põe fim a um dos episódios mais tensos das relações recentes entre Brasil e EUA. O que motivou as sanções A inclusão de Moraes na Lei Magnitsky ocorreu em julho de 2025, quando o Departamento do Tesouro dos EUA alegou supostas violações de direitos humanos e restrições à liberdade de expressão em decisões tomadas pelo ministro no contexto de ações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e grupos bolsonaristas.
A sanção impunha: bloqueio de bens nos EUA, restrições financeiras,e proibição de entrada no país.
Por que a sanção foi retirada agora
Embora o governo americano não tenha detalhado formalmente os motivos para a reversão, fontes diplomáticas e análises políticas apontam três fatores predominantes:
1°Reaproximação diplomática Brasil–EUA
Negociações entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Donald Trump ajudaram a suavizar tensões e abrir caminho para a revisão da medida.
2°Pressão política e institucional
A retirada foi vista como parte de um realinhamento de prioridades estratégicas entre os dois países, especialmente em áreas econômica e comercial.
3° Reavaliação interna nos EUA
Departamento de Estado e Tesouro concluíram que a manutenção das sanções se tornara “inconsistente com interesses de política externa”, segundo fontes citadas pela imprensa internacional.
Repercussão no Brasil
A decisão gerou reações imediatas:
Aliados do governo Lula
Celebraram a reversão como uma vitória diplomática e um reconhecimento da importância institucional do STF.
Oposição
Figuras como Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo, articuladores das sanções originais, criticaram a retirada e afirmaram que o governo americano cedeu a pressões políticas.
Impacto político
A saída de Moraes da lista da Lei Magnitsky:
reduz o desgaste entre os dois países,
Fortalece a imagem institucional do STF no cenário internacional, e reposiciona o Brasil em discussões de direitos humanos, tecnologia e cooperação transnacional.
Conclusão
A decisão dos Estados Unidos encerra um capítulo polêmico e coloca em evidência o peso da política internacional nas dinâmicas internas do Brasil. A reversão das sanções também indica que Washington pretende reconstruir pontes estratégicas com Brasília, deixando para trás meses de tensões diplomáticas.










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