Cachoeiro de Itapemirim (ES) — A morte da empresária Cláudia Cristina da Silva Fernandes, de 53 anos, chocou o Espírito Santo e ganhou destaque nas plataformas de notícias. O principal suspeito, o marido Marcelo Fernandes, de 57 anos, foi preso e confessou o assassinato após se apresentar à polícia acompanhado de um advogado. O crime aconteceu no último domingo (16), quando o corpo da empresária foi encontrado em uma estrada de terra no bairro IBC, com sinais de atropelamento e o rosto desfigurado.
Como tudo aconteceu
Segundo informações da Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança foram decisivas para reconstruir os passos da vítima e do suspeito. O carro de Cláudia foi visto saindo do prédio onde o casal morava. Pouco depois, a caminhonete utilizada por Marcelo aparece entrando e saindo do local onde o corpo foi encontrado. Investigadores também identificaram que o suspeito teria tomado cuidados para não deixar digitais, cobrindo os dedos ao apertar botões no elevador do edifício. Outro ponto crucial é o depoimento de um homem que estava com a vítima momentos antes do crime. Ele relatou ter conhecido Cláudia por um aplicativo de encontros e afirmou que Marcelo teria dito a ela:
“Eu falei que ia te pegar”, antes de fugir.
Polícia procura terceira pessoa
As autoridades trabalham para identificar um homem visto nas filmagens correndo próximo ao local do crime, vestindo camiseta, bermuda e chinelos. Essa pessoa pode ser uma testemunha-chave ou até estar envolvida nos acontecimentos.
Relação conturbada e divórcio em andamento
Cláudia e Marcelo estavam casados há mais de 30 anos e tinham três filhos. Amigos próximos relataram que o relacionamento era marcado por conflitos e que a empresária havia iniciado um processo de divórcio. Apesar de relatos de agressões, não havia registros formais de denúncias.
Situação atual: Marcelo segue preso no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim, enquanto a polícia aguarda resultados de perícias e continua buscando novas testemunhas. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.
O caso segue sob investigação.














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