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Doca, chefe do Comando Vermelho, escapa de megaoperação da polícia no Rio de Janeiro

Os criminosos montaram barreiras humanas e pontos de bloqueio, retardando o avanço das equipes de segurança e permitindo que Doca deixasse a região antes do confronto direto.

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Rio de Janeiro (RJ) — O criminoso Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca da Penha”, apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV), conseguiu escapar de uma megaoperação da Polícia Civil e Militar realizada no Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro.

Fuga cinematográfica no Complexo da Penha

Segundo informações da CNN Brasil, Doca conseguiu fugir mesmo com o cerco policial reforçado. A operação contava com centenas de agentes, helicópteros e veículos blindados, mas o líder do CV teria sido protegido por um grupo armado com cerca de 70 homens, que garantiram sua rota de fuga. Os criminosos montaram barreiras humanas e pontos de bloqueio, retardando o avanço das equipes de segurança e permitindo que Doca deixasse a região antes do confronto direto. A ação foi classificada como uma das maiores já realizadas na área nos últimos meses.

Recompensa de R$ 100 mil por informações

O nome de Doca está entre os mais procurados do estado. A Polícia Civil do Rio de Janeiro oferece uma recompensa de até R$ 100 mil por informações que levem à sua captura. O Disque Denúncia já recebeu dezenas de relatos após a divulgação da fuga, mas até o momento o paradeiro do criminoso continua desconhecido.

Quem é Doca da Penha

Edgar Alves de Andrade, o Doca, é apontado como o principal articulador das atividades do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em comunidades vizinhas, controlando pontos de tráfico e atuando diretamente na coordenação de confrontos armados contra facções rivais e forças de segurança. Autoridades o consideram um dos líderes mais estratégicos do CV, com poder operacional e financeiro dentro da estrutura do crime organizado.

Operação expôs falhas no cerco policial

A fuga do criminoso reacendeu o debate sobre as falhas nas operações integradas e a dificuldade de manter o elemento surpresa em áreas dominadas por facções. Especialistas afirmam que a estrutura de segurança montada por esses grupos — com rádios comunicadores, olheiros e sistemas de vigilância — dificulta a aproximação policial. Mesmo assim, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que novas ações estão sendo planejadas e que a caçada a Doca continua.

Foto: Reprodução CNN Brasil


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