Vitória (ES) – Um comerciante de Vitória viveu uma situação inusitada e preocupante após sacar R$ 750 em notas manchadas de um caixa eletrônico do Banco 24 Horas, instalado dentro de um supermercado na Vila Rubim, em Vitória. As cédulas, de R$ 100 e outros valores, apresentavam manchas suspeitas — indício de possível falha no sistema de segurança ou erro no abastecimento do terminal. O empresário Geraldo Guimarães contou que, ao perceber as manchas, tentou devolver o dinheiro, mas não conseguiu ajuda imediata. A gerente do supermercado afirmou não ter responsabilidade sobre o caixa eletrônico, enquanto a administradora do terminal, TecBan, orientou o comerciante a procurar uma agência bancária para resolver o problema. “Fui até uma agência e o atendente disse que não poderia trocar as notas, que eu precisava procurar o Banco 24 Horas. Fiquei sem saber o que fazer”, relatou o comerciante à reportagem.
Sem solução, Geraldo registrou boletim de ocorrência e procurou o Procon-ES para buscar seus direitos.
O que diz o Procon-ES
De acordo com Fabrício Pancotto, diretor de fiscalização do órgão, o consumidor que saca notas manchadas deve acionar o banco responsável e também pode entregar as cédulas em qualquer agência, já que existe cooperação entre as instituições financeiras.
“O consumidor deve registrar o caso e exigir a substituição das notas. Os bancos são obrigados a garantir o ressarcimento, conforme normas do Banco Central”, explicou Pancotto.
Posição das empresas
TecBan (Banco 24 Horas) afirmou que os clientes podem solicitar reembolso por e-mail, e após análise, o valor é creditado na conta do cliente.
Sicoob informou que segue as normas do Banco Central do Brasil para substituição de cédulas danificadas.
A Stone, empresa com a qual o comerciante trabalha, não respondeu até o fechamento da matéria.













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