Um episódio inacreditável surpreendeu moradores de Rio Branco (AC) neste fim de semana. Um bebê prematuro, que havia sido declarado morto na Maternidade Bárbara Heliodora, foi encontrado vivo durante o velório, cerca de 12 horas após a suposta morte. Segundo familiares, o bebê — nascido com aproximadamente cinco meses de gestação — havia sido entregue à funerária com um atestado de óbito emitido pela unidade hospitalar. No entanto, durante o velório, uma parente percebeu que a criança chorava dentro do caixão, gerando desespero e surpresa entre os presentes. O bebê foi imediatamente levado de volta à maternidade, onde foi intubado e colocado na UTI neonatal. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (SESACRE), o recém-nascido encontra-se em estado grave, porém clinicamente estável, recebendo todos os cuidados intensivos possíveis. O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) já instaurou uma investigação para apurar as circunstâncias da declaração de óbito e verificar se houve erro médico ou falha nos protocolos de verificação de sinais vitais. A SESACRE informou que também abriu um procedimento interno para apurar responsabilidades. Familiares estão abalados e cobram respostas. “Foi um milagre. Se não tivéssemos aberto o caixão, ele teria sido enterrado vivo”, relatou uma das parentes à imprensa local.
O que pode ter acontecido?
Especialistas explicam que, em casos de prematuridade extrema, os sinais vitais podem ser muito sutis, dificultando a detecção. A ausência de equipamentos adequados ou pressa na avaliação pode gerar erros graves de diagnóstico, como a declaração de óbito equivocada.
Repercussão
O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais, gerando indignação e pedidos de melhorias no atendimento neonatal em hospitais públicos. Termos como “milagre do bebê de Rio Branco” e “erro médico no Acre” estão entre os assuntos mais comentados.














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