A Polícia Civil do Espírito Santo investiga um golpe que causou um prejuízo de cerca de R$ 20 mil a uma loja de móveis em Guaçuí, no Sul do Estado. O suspeito usou um nome falso, realizou a compra pelo WhatsApp, informou um endereço para entrega em Alegre, e pagou com um cartão de crédito de terceiros, o que levantou suspeitas logo após a transação.
De acordo com a investigação, o pagamento foi apresentado ao comerciante como sendo feito por um “colega de trabalho”, porém a compra foi contestada pela operadora do cartão dias depois, deixando o prejuízo integral para a loja. Durante as diligências, a polícia localizou a maior parte dos móveis em um bazar no bairro Vale do Sol, administrado pelo pai de um dos investigados. Os itens estavam expostos para venda, o que reforça a suspeita de que o grupo já teria experiência em aplicar esse tipo de golpe. O dono do bazar afirmou que não sabia que os móveis eram provenientes de crime. Os itens foram apreendidos e devolvidos à loja vítima, segundo a Polícia Civil. Até o momento, ninguém foi preso.
A delegada responsável, Yasmin Fassarella, alerta que esse tipo de golpe tem sido cada vez mais comum. Segundo ela, sinais de alerta incluem: compradores que demonstram pressa na entrega, pagamento feito com cartão de terceiros, comunicação exclusiva pelo WhatsApp, e pouca disposição para fornecer dados pessoais verificáveis.













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