Uma discussão por causa de uma cama desarrumada terminou com uma mulher de 21 anos agredida pelo companheiro na manhã desta sexta-feira, no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, Espírito Santo. O caso chamou atenção da vizinhança após a filha do casal, de apenas 2 anos, sair de casa pedindo socorro. De acordo com informações repassadas pela vítima, brigas e agressões já aconteciam com frequência ao longo dos quase três anos de relacionamento. O episódio desta sexta-feira, porém, escalou rapidamente, levando vizinhos a acionarem a Polícia Militar.
Ação da PM e prisão do suspeito
Ao chegar ao local, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) encontrou a vítima machucada e o agressor ainda na residência. Durante revista, os policiais localizaram na mochila do suspeito uma bucha de haxixe, o que aumentou as ocorrências registradas contra ele. O homem foi encaminhado para a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), onde foi autuado em flagrante por lesão corporal qualificada e ameaça, conforme previsão da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).
Criança presenciou agressões
Um dos pontos mais graves da ocorrência foi a presença da criança, que testemunhou a agressão e correu para buscar ajuda com os vizinhos. A exposição de menores a episódios de violência doméstica é considerada um fator de risco para traumas emocionais e está prevista como agravante na legislação brasileira. Violência doméstica no ES: problema recorrente
Casos como esse reforçam a preocupação com a violência doméstica no Espírito Santo. Segundo dados nacionais recentes, o Brasil registra mais de 16 denúncias por hora envolvendo agressões a mulheres. Especialistas alertam que episódios aparentemente motivados por situações simples — como tarefas domésticas — podem esconder um ciclo contínuo de violência.
Como denunciar violência doméstica: Mulheres em situação de risco podem buscar ajuda pelos seguintes canais:
190 — Emergência da Polícia Militar
180 — Central de Atendimento à Mulher
DEAM — Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Vizinhos e familiares também podem denunciar anonimamente ao notar sinais de agressão.













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