itória (ES) — Um policial penal cedido ao Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), órgão vinculado à Casa Militar do Governo do Espírito Santo, está sendo investigado após uma soldado da Polícia Militar denunciar um caso de importunação sexual ocorrido dentro do hangar da corporação, localizado no quartel-geral da PMES, em Vitória.Segundo informações publicadas pelo portal A Gazeta, a policial relatou que o agente penal teria se aproximado por trás enquanto ela trabalhava em um computador na sala dos mecânicos de manutenção aeronáutica, tocando-a sem consentimento. O caso foi imediatamente comunicado ao comandante do Notaer, que orientou a militar a registrar um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) da Capital.
Investigação em andamento
O caso está sendo apurado pela DEAM de Vitória, sob sigilo. A Corregedoria da Polícia Penal informou, em nota, que já instaurou procedimento administrativo interno para apurar os fatos.
Enquanto a investigação segue, o policial penal permanece no Notaer, porém em setor e horário diferentes da vítima, a fim de evitar contato direto entre os envolvidos, conforme determinações das autoridades.
A Polícia Militar do Espírito Santo confirmou que o agente penal e a soldado atuam no hangar do Notaer, mas informou que não irá se manifestar sobre o caso até a conclusão das apurações.
Contexto e repercussão
Casos de importunação sexual em ambientes institucionais têm gerado crescente atenção no Brasil, especialmente em órgãos de segurança pública. Especialistas reforçam que a denúncia é essencial para garantir que as investigações ocorram com transparência e responsabilidade.
O crime de importunação sexual é previsto no artigo 215-A do Código Penal Brasileiro e pode resultar em pena de 1 a 5 anos de prisão, dependendo das circunstâncias do caso.













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